
domingo, 5 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
FRACASSO ESCOLAR: PERCEPÇÕES DA COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE OS FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA APRENDIZAGEM
REFLEXÕES
É realmente um pecado uma vergonha que tenhamos de ser estimulados e incitados ao dever de educar nossas crianças e de considerar seus interesses mais sublimes, ao passo que a própria natureza dever-nos-ia impelir a isso e o exemplo dos brutos nos fornece variada instrução. Não há animal irracional que não cuide e instrua seu filhote no que este deve saber,...( LUTERO).
CONSIDERAÇÕES SOBRE FRACASSO ESCOLAR
A educação e a garantia da escolarização constituem um direito social e a escola é o espaço privilegiado para a propagação e socialização do saber, devendo contribuir para a formação de sujeitos éticos, críticos, criativos e participativos na sociedade. Nesse contexto, onde a escola deve garantir o acesso ao saber, a realidade que se apresenta é, no mínimo, preocupante. Crianças com dificuldades de aprendizagem ou com defasagem de conteúdos fazem parte do cotidiano escolar. O encaminhamento psicopedagógico, psicológico fora da escola são ações das quais o profissional da educação faz uso para tentar minimizar a situação de fracasso escolar. Segundo observações e análises realizadas foi possível constatar que a causa do insucesso da criança na escola, na maioria das vezes, é atribuído a ela mesma, à sua falta de atenção, falta de hábitos de estudo, condições sócio econômicas, deficiências, imaturidade, desestrutura familiar e muitos outros, quase sempre relacionados ao próprio aluno.
É interessante destacar que, no cotidiano da escola, quase ninguém se sente particularmente responsável pelo que está acontecendo, pois alguns professores entrevistados até reconhecem que talvez a metodologia não seja a mais adequada, mas acabam por responsabilizar os pais pela transferência de suas responsabilidades para a escola, que realiza ao mesmo tempo funções da família, do poder público, quanto a orientações, atendimento de higiene, saúde e outros.
Assim como a escola, a família insensível à situação enfrentada pela criança, muitas vezes passa a culpá-la pela não aprendizagem ao invés de buscar alternativas para que a criança obtenha sucesso.
Sendo culpada pela escola e pela família nada mais resta à criança de que assumir sua suposta culpa pela não aprendizagem e conseqüentemente a reprovação e a sensação de fracasso e insegurança.
Constatar o problema, reclamar dele são atitudes que não resolvem o problema. Se a escola não consegue cumprir o seu papel de ensinar sozinha deve aliar-se aos pais e aos alunos e assumir a sua função social. Seu grande desafio é despertar a curiosidade do aluno e a responsabilidade de ambos, alunos, pais e professores no cumprimento de suas responsabilidades para com a criança. Não se pode culpar somente o aluno pelo insucesso, mas também os pais pela incapacidade de impor limites e a escola com dinâmicas ultrapassadas e desconectadas da realidade dos alunos.
Cumprindo o princípio democrático da educação para todos, os sistemas educacionais devem atender a todos os alunos, não apenas alguns deles. A inclusão, como conseqüência de um ensino de qualidade para todos provoca e exige das escolas brasileiras novos posicionamentos, é um motivo a mais para que os professores aperfeiçoem suas práticas e busquem constante atualização, possibilitando a melhoria das condições de aprendizagem nas escolas.
Sendo a escola, um espaço privilegiado para sistematização do conhecimento e reflexão das questões sociais urgentes, deve proporcionar a seus alunos situações de aprendizagem que possibilitem a sua participação no processo de construção coletiva da cidadania e da consciência de seus direitos e deveres. Sendo assim, o professor deve ser o desequilibrador das estruturas cognitivas dos alunos, despertando neles o desejo de aprender. Dessa forma a aprendizagem será efetivada com entusiasmo e sensibilidade, possibilitando compreender o mundo em que vivemos como um lugar especial e, a escola um lugar para aprender e ser feliz. Além disso, a prática pedagógica deve se tornar um percurso prazeroso no qual os alunos descobrem e aprendem de forma ativa, crítica e criativa, ou seja, são sujeitos do próprio aprendizado.
A sala de aula tornar-se então, um espaço de investigação, resolução de problemas e descobertas significativas, despertando no aluno a curiosidade nata do ser humano.
Nesse contexto, onde o aluno é sujeito ativo na construção do conhecimento, surge uma nova concepção de avaliação, realizada durante o processo e que exige um professor reflexivo, que repense sua metodologia, a partir da própria prática, reduzindo a exclusão, que pode ser resultante de modelos avaliativos que impedem os estudantes de prosseguirem seus estudos. Além disso, a avaliação deve servir para atender as expectativas dos alunos, que desejam um ensino sensível às suas necessidades e a seus ritmos de aprendizagem. Uma avaliação progressista e democratizadora, que tem como objetivo o pleno desenvolvimento do educando, de suas capacidades e habilidades.
Portanto, a aprendizagem deve ser o centro das atividades escolares e o sucesso de todos os alunos, uma meta a ser atingida. Todos são capazes de aprender, se forem oferecidas as condições necessárias, levando-se em consideração seu ritmo e habilidades.
É realmente um pecado uma vergonha que tenhamos de ser estimulados e incitados ao dever de educar nossas crianças e de considerar seus interesses mais sublimes, ao passo que a própria natureza dever-nos-ia impelir a isso e o exemplo dos brutos nos fornece variada instrução. Não há animal irracional que não cuide e instrua seu filhote no que este deve saber,...( LUTERO).
CONSIDERAÇÕES SOBRE FRACASSO ESCOLAR
A educação e a garantia da escolarização constituem um direito social e a escola é o espaço privilegiado para a propagação e socialização do saber, devendo contribuir para a formação de sujeitos éticos, críticos, criativos e participativos na sociedade. Nesse contexto, onde a escola deve garantir o acesso ao saber, a realidade que se apresenta é, no mínimo, preocupante. Crianças com dificuldades de aprendizagem ou com defasagem de conteúdos fazem parte do cotidiano escolar. O encaminhamento psicopedagógico, psicológico fora da escola são ações das quais o profissional da educação faz uso para tentar minimizar a situação de fracasso escolar. Segundo observações e análises realizadas foi possível constatar que a causa do insucesso da criança na escola, na maioria das vezes, é atribuído a ela mesma, à sua falta de atenção, falta de hábitos de estudo, condições sócio econômicas, deficiências, imaturidade, desestrutura familiar e muitos outros, quase sempre relacionados ao próprio aluno.
É interessante destacar que, no cotidiano da escola, quase ninguém se sente particularmente responsável pelo que está acontecendo, pois alguns professores entrevistados até reconhecem que talvez a metodologia não seja a mais adequada, mas acabam por responsabilizar os pais pela transferência de suas responsabilidades para a escola, que realiza ao mesmo tempo funções da família, do poder público, quanto a orientações, atendimento de higiene, saúde e outros.
Assim como a escola, a família insensível à situação enfrentada pela criança, muitas vezes passa a culpá-la pela não aprendizagem ao invés de buscar alternativas para que a criança obtenha sucesso.
Sendo culpada pela escola e pela família nada mais resta à criança de que assumir sua suposta culpa pela não aprendizagem e conseqüentemente a reprovação e a sensação de fracasso e insegurança.
Constatar o problema, reclamar dele são atitudes que não resolvem o problema. Se a escola não consegue cumprir o seu papel de ensinar sozinha deve aliar-se aos pais e aos alunos e assumir a sua função social. Seu grande desafio é despertar a curiosidade do aluno e a responsabilidade de ambos, alunos, pais e professores no cumprimento de suas responsabilidades para com a criança. Não se pode culpar somente o aluno pelo insucesso, mas também os pais pela incapacidade de impor limites e a escola com dinâmicas ultrapassadas e desconectadas da realidade dos alunos.
Cumprindo o princípio democrático da educação para todos, os sistemas educacionais devem atender a todos os alunos, não apenas alguns deles. A inclusão, como conseqüência de um ensino de qualidade para todos provoca e exige das escolas brasileiras novos posicionamentos, é um motivo a mais para que os professores aperfeiçoem suas práticas e busquem constante atualização, possibilitando a melhoria das condições de aprendizagem nas escolas.
Sendo a escola, um espaço privilegiado para sistematização do conhecimento e reflexão das questões sociais urgentes, deve proporcionar a seus alunos situações de aprendizagem que possibilitem a sua participação no processo de construção coletiva da cidadania e da consciência de seus direitos e deveres. Sendo assim, o professor deve ser o desequilibrador das estruturas cognitivas dos alunos, despertando neles o desejo de aprender. Dessa forma a aprendizagem será efetivada com entusiasmo e sensibilidade, possibilitando compreender o mundo em que vivemos como um lugar especial e, a escola um lugar para aprender e ser feliz. Além disso, a prática pedagógica deve se tornar um percurso prazeroso no qual os alunos descobrem e aprendem de forma ativa, crítica e criativa, ou seja, são sujeitos do próprio aprendizado.
A sala de aula tornar-se então, um espaço de investigação, resolução de problemas e descobertas significativas, despertando no aluno a curiosidade nata do ser humano.
Nesse contexto, onde o aluno é sujeito ativo na construção do conhecimento, surge uma nova concepção de avaliação, realizada durante o processo e que exige um professor reflexivo, que repense sua metodologia, a partir da própria prática, reduzindo a exclusão, que pode ser resultante de modelos avaliativos que impedem os estudantes de prosseguirem seus estudos. Além disso, a avaliação deve servir para atender as expectativas dos alunos, que desejam um ensino sensível às suas necessidades e a seus ritmos de aprendizagem. Uma avaliação progressista e democratizadora, que tem como objetivo o pleno desenvolvimento do educando, de suas capacidades e habilidades.
Portanto, a aprendizagem deve ser o centro das atividades escolares e o sucesso de todos os alunos, uma meta a ser atingida. Todos são capazes de aprender, se forem oferecidas as condições necessárias, levando-se em consideração seu ritmo e habilidades.
PEDAGOGA ANDRÉIA FERREIRA DE FERREIRA
TRABALHO DE PESQUISA APRESENTADO COMO CONCLUSÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA NA URCAMP- ALEGRETE
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